SENADO REAL FRANCÊS RATIFICA TRATADO DE NEUSCHWANSTEIN
- Reino da França Micronacional
- 4 de ago. de 2024
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Foi ratificado na seção plenária do Real Senado Francês na noite de ontem o Tratado de Neuschwanstein.
O tratado, que foi trazido ao legislativo francês nesta semana, gerou debates e olhares desconfiados. Apesar disto, ao encerrar o processo de votação, a maioria do Senado legitimou a representação francesa que contribuiu para o Tratado Neuschwanstein.
Procurando desmistificar e esclarecer o real teor e propósito deste, o jornal La Voix procurou o representante francês na comissão internacional e Vice-Chanceler.
No dia anterior a votação pelo Senado, Sua Excelência, o Vice-Ministro do Exterior, Gustavo Toniato, Duque de Troyes, recebeu a equipe de reportagem em seu gabinete no Palácio de Luxemburgo. Um ambiente sofisticado, cuja decoração, que inclui paredes forradas de livros, é bastante condizente com seu cargo e estilo. O Conde não se inibiu em ser direto, logo após ter acomodando a equipe de reportagem, expois de maneira bastante prática sua opinião a respeito da polêmica que envolve o Tratado de Neuschwanstein, enquanto eram servidas xícaras de café.
Vice Chanceler, qual o propósito do Tratado de Neuschwanstein?
Bom o tratado tem o propósito de normalizar todas as relações europeias, catalogar tanto as terras ocupadas e não ocupadas, estabelecendo um compromisso de não ocupação de novas terras. Além disso trata do não reconhecimento de ocupações, a fim de evitar no continente europeu nações que não se desenvolvem, e desaparecem rapidamente sejam anexadas sem critério algum.
Como se deu a participação da França nas negociações deste tratado?
A nossa participação se pautou pela defesa dos princípios que regem a política externa francesa: cooperação e respeito. Lá, apesar do representante de Pathros não estar presente, nem ter solicitado, defendemos que precisava-se chegar a uma solução, ao problema do reino unido, visto a maioria das nações ali não reconhecem a sua anexação por Pathros. Isto gerou a reserva Italiana e Francesa no tratado. Infelizmente a boa vontade dos franceses não foi o suficiente para que as nações que são contra essa anexação, procurassem um acomodação com nossos amigos de Pathros. Seguindo a nossa postura de neutralidade, assinamos o tratado preservando o nosso direito de reconhecer todos os territórios de nossa nação amiga. Para além disso tensionamos pela criação da comissão cartográfica européia, que provavelmente será tratado em congresso posterior em Füssen.
Na prática, como esta comissão poderá ser no futuro elemento divisor de águas nos conflitos territoriais micronacionais?
Eu acredito que será uma oportunidade importante para colocar os esforços de toda a lusofonia no papel, permitindo uma visualização melhor do continente Europeu e de seus ocupantes. Também vai permitir que nossos projetos se estabeleçam sem correrem o risco de trombar com outra nação estabelecida, evitando tensões desnecessárias.
Qual o próximo passo depois deste tratado? Existe uma previsão?
O próximo passo é a ratificação por todos os Estados Membros, acredito que não haverá nenhum problema. O Senado Real está pronto para analisar cada detalhe do tratado e avaliar o impacto do mesmo para a o Reino da França.
Qual o impacto deste tratado para o Reino da França?
Para nós é mais um mecanismo de defesa de nossa soberania, bem como oportunidade de cooperação com outras micronações europeias. E isso só foi possível aos esforços de S.M.R. e a chancelaria em procurar a normatização das relações da França com o resto da Europa.
Qual foi a interferência da OML para a construção deste tratado?
Nenhuma, o tratado foi discutido fora do âmbito da OML, mas como eu sou chefe da delegação francesa, S.M.R. me atribuiu mais essa tarefa.
Então por que muitos tem feito essa associação? Talvez pela entrada recente da França na OML?
Acredito que sim, inicialmente, até eu fiz essa associação.
Para finalizar, analisando hoje o contexto de conflitos micronacionais por territórios, qual você acredita ser o papel da França?
Olha, se as duas partes quiserem chegar a uma solução sim, porque no fim, não há instrumentos além da negociação no micromundo.
Publicado por Reino da França Micronacional em 6 de setembro de 2019
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